UNICEP - Produção Científica
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Navegando UNICEP - Produção Científica por Autor "ABREU, TATIANE AP. LODI DE"
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Item EFEITOS DO TREINO DE MARCHA E DO USO DE UMA BENGALA NO EQUILIBRIO E FUNCIONALIDADE EM UM INDIVIDUO PÓS-ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO(Unicep, 2019-12-21) ABREU, TATIANE AP. LODI DEO Acidente vascular encefálico (AVE) é definido como uma síndrome clínica decorrente de uma diminuição do suprimento sanguíneo para estruturas encefálicas. Após a ocorrência do AVE, observa-se alterações sensório-motoras que causam limitações da marcha e restrições na participação social. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos do uso de um dispositivo auxiliar da marcha na mobilidade e independência funcional de um paciente pós- AVE através de um estudo de caso. Essa investigação foi realizada através de um estudo de caso envolvendo uma paciente de 62 anos com diagnóstico clínico de AVE isquêmico, e quadro clínico caracterizado por presença de hemiplegia à direita, inclinação do tronco para o lado hemiparético, marcha com hiperextensão de joelho e pé equino em inversão. A paciente foi avaliada pré-intervenção e após 3 meses, por meio da Ficha de Avaliação Fisioterapêutica, teste cronometrado de levantar e ir da sigla em inglês Time up and go test (TUG) e escala de medida de independência funcional (MIF). As sessões de fisioterapia foram realizadas duas vezes por semana com duração de 60 minutos. A intervenção fisioterapêutica incluiu sessões de exercícios de mobilização do tornozelo direito e descarga de peso; exercícios de sentar e levantar associados com o tapete sensorial, 3 séries com 10 repetições; exercícios de ponte unilateral e bilateral, 2 séries com 10 repetições; exercícios para aumentar a mobilidade do tronco utilizando argolas e bolas; exercício para ultrapassar obstáculos e treino de marcha com uso de uma bengala e no circuito funcional. Os resultados do presente estudo mostraram que na avaliação inicial, a paciente não utilizava a bengala por insegurança e deambulava apenas com o auxílio de terceiros, após três meses de intervenção a paciente conseguiu deambular com o uso do dispositivo auxiliar com segurança total. Os resultados mostram uma diminuição do tempo no TUG pós- intervenção indicando um aumento da velocidade da marcha e da mobilidade funcional. Com relação a capacidade funcional houve um aumento no escore da MIF no domínio mobilidade e locomoção após a intervenção, sugerindo um aumento da capacidade funcional. Portanto, a utilização de uma bengala aumenta a velocidade da marcha e a mobilidade de um paciente pós-AVE, levando a uma maior independência funcional.