Navegando por Autor "Domingues, Dra. Natália Bertolo"
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Item Conduta clínica diante de uma avulsão dentária(Unicep, 2023-12-21) Felippe, Thaís Ceraze; Salomão, Dra. Fernanda Gonçalves Duvra; Domingues, Dra. Natália BertoloO traumatismo dentário trata-se de uma urgência odontológica, sendo um dos tipos mais severos, a avulsão, que consiste no deslocamento total do dente para fora do alvéolo, levando a danos no ligamento periodontal e na polpa dentária. Perante esses casos, é necessário o cirurgião-dentista possuir um bom conhecimento técnico e científico embasado em evidências atuais para conseguir oferecer um tratamento eficiente e conduzir uma correta conduta clínica ao paciente, já que as mesmas se diferem de acordo com a dentição acometida. Portanto, o presente estudo foi realizado mediante revisão de literatura e pesquisa bibliográfica sobre o assunto proposto em bibliotecas digitais e concentrando-se em artigos da língua portuguesa nas bases de dados da Scielo, Google Acadêmico, Pub Med e Medline referente ao período de 2008 a 2022, objetivando enfatizar a importância da realização dos primeiros socorros no local do acidente e abordar as causas e condutas terapêuticas da avulsão dentária em dentição decídua e dentição permanente, diante da sua alta incidência na vida das crianças e adolescentes. Dentre os fatores relacionados às causas das avulsões dentárias destacam-se a prática de esportes, agressões, quedas e acidentes automobilísticos, sendo o incisivo central superior o dente mais acometido em ambas as dentições. Concluiu-se que em dentes permanentes o tratamento de escolha é o reimplante dentário imediato que devolve função e estética ao paciente, mas quando não é possível, o tempo extra-alveolar e o correto meio de armazenamento do dente avulsionado com o intuito de preservar a viabilidade das fibras do ligamento periodontal até a chegada ao consultório odontológico são cruciais e interferem no prognóstico, assim como, consultas de monitoramento e acompanhamento periódico também são fundamentais para o sucesso do tratamento. Em casos de reimplante tardio, o prognóstico pode ser desfavorável devido à ocorrência de necrose nas células do ligamento periodontal. O reimplante dentário não deve ser realizado no caso dos dentes decíduos, devido ao risco de danificar o germe do dente permanente e pela sobrecarga significativa de tratamentos que uma criança pequena precisaria se submeter. As sequelas encontradas com maior frequência após o reimplante dentário são as anquiloses, reabsorções e necroses pulpares.Item Impacto do Transtorno do Espectro Autista no tratamento da Hipomineralização Molar Incisivo(Unicep, 2023-12-21) SOUSA, MILENE CARVALHO DE; Domingues, Dra. Natália Bertolo; Fragelli, Dra. Camila Maria BullioO presente trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico de reabilitação oral em um paciente do sexo masculino, 8 anos de idade, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA) nível 3 e com Hipomineralização de Molares e Incisivos (HMI) realizado sob sedação endovenosa em ambiente ambulatorial. No exame clínico foram observadas opacidades branco-creme demarcadas, assimétricas e envolvendo perda de estrutura dental e lesão de cárie ativa e atípica em primeiros molares e incisivos permanentes. Para a realização dos procedimentos odontológicos em sessão única, o paciente foi sedado via endovenosa com Dexmedetomidina 0,1 mcg/kg/h pelo anestesista. Radiograficamente, o dente 26 apresentou grande perda de estrutura com envolvimento da região de furca, sendo realizada a exodontia deste elemento. Os demais primeiros molares permanentes foram restaurados com resina composta. Os dentes 12 e 21 também foram restaurados com resina composta, enquanto que os elementos 11 e 22 receberam apenas polimento superficial. Ao término do tratamento, foram reforçadas as orientações de higiene bucal e dieta e estipulados retornos trimestrais para acompanhamento preventivo.