Navegando por Autor "FRAGALLI, Miguel Ceschi"

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    ESTUDO COMPARATIVO FINANCEIRO ENTRE OS SISTEMAS DE VEDAÇÃO EM ALVENARIA CERÂMICA CONVENCIONAL E PAREDES DE VEDAÇÃO DE EPS/ISOPOR
    (Unicep, 2021-12-21) FRAGALLI, Miguel Ceschi
    A tecnologia cada vez mais se torna algo de suma importância para produções efetivas e com bons resultados, em todos os cenários de projetos e trabalhos, não seria diferente na Construção Civil. Atualmente, são conhecidos diversos métodos construtivos possíveis para a construção de uma residência unifamiliar, mas, no que lhe concerne, são costumeiramente executadas com o método tradicional em alvenaria cerâmica comum. O objetivo do estudo é apresentar um comparativo entre os sistemas de vedação em alvenaria cerâmica convencional e paredes de vedação de EPS/Isopor aplicados em uma residência unifamiliar. Dentro desse contexto, foi desenvolvido uma planta baixa de uma casa simples, além de todo levantamento de serviços com quantitativo e valores indexados em tabelas de custo de órgãos públicos para comparar dois métodos construtivos, o tradicional de alvenaria cerâmica com o mais tecnológico em EPS. Para atingir o objetivo proposto, foram utilizados métodos de comparação de custo e tempo de obra entre esses dois métodos, sendo discutidas questões do porque o método de alvenaria cerâmica é bem mais difundido do que outros mais tecnológicos, menos custoso e mais eficiente. Com esse estudo, constatou-se que atualmente, considerando os valores por serviço estimado pelos órgãos públicos, o método da residência em Isopor é mais eficiente que o método tradicional em alvenaria cerâmica, ponderando certas questões discutidas nos resultados. Observou-se que a residência em EPS possui um custo de 5,78% mais em eficiente financeiramente ao comparar com o método de bloco cerâmico, além da eficiência de tempo de construção, onde foi obtida um ganho de eficiência de 40%, que é obtido justamente pela maneira em que os métodos são executados, onde o método em bloco possui muito mais serviços de elementos estruturais, possui o assentamento bloco por bloco, diferente acontece no método de EPS, onde são amarradas divisórias inteiras de 1,20m x 2,40m. Além da comparação dos custos finais comentados, foi possível fazer uma comparação de quais itens e fases da construção em que foram obtidas maiores discrepâncias de valores financeiros e discutir o motivo pelas grandes diferenças. Além disso, o trabalho foi também desenvolvido para fomentar a construção voltada para métodos construtivos mais eficientes, em especifico ao EPS, ver que muitas vezes, o desconhecido é mais eficiente, mais barato e mais rápido, sem perder potencial de resistência para a construção.