Navegando por Autor "MARIA, LARYSSA DEBORA CALEGARO"
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Item A VIABILIDADE DA TERAPIA ROBÓTICA COM ÊNFASE NO TORNOZELO PARA INDIVÍDUOS PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON(Unicep, 2020-12-21) MARIA, LARYSSA DEBORA CALEGAROHipótese: A hipótese do estudo é que o protocolo é viável para ser aplicado para pacientes portadores de Parkinson e que a sessão do protocolo influencia o desempenho funcional da marcha observados pelos testes de 10 metros e o TUG e suas variações. Desenho: Estudo piloto transversal descritivo. Objetivo: Verificar a viabilidade do uso da terapia robótica com o exoesqueleto Anklebot® em indivíduos portadores da Doença de Parkinson. Métodos: Uma amostra de participantes hemiparéticos com diagnostico de Parkinson com um amostral de 8 pacientes. Foram mensurados o desempenho funcional da marcha por meio de testes e escalas específicos, entre elas o Teste de Caminhada de 10 metros, TUG e suas variações e Teste de Obstáculo, os Escores dos Jogos e os níveis de motivação por meio do questionário de Motivação Intrínseca. Para a análise estatística, foram aplicados Teste T de Student Pareado para comparação das avaliações pré e pós Terapia Robótica. O teste de Pearson foi utilizado para o cálculo das correlações. Foi considerado o nível de significância de 0.05, com um intervalo de confiança (IC) de 95% para todos os testes. Resultados: O desempenho satisfatório dos voluntários durante o jogo, sendo a taxa de acertos maior que 70 por cento. Além disso, os pacientes apresentaram níveis de interesse e valor relacionados à terapia robótica. Os dominios interesse/prazer (p=0,025; R=0,82) e valor/utilidade (p=0,012, R=0,87) da Escala de Motivação Intrinseca apresentaram fortes correlações com o score do jogo 2. Nossos resultados demonstram que os pacientes estavam mais ágeis durante a marcha, conforme os testes de obstáculo (p=0,03; F=0,2) e o teste de caminhada de 10 metros (p=0,02; F=0,7). Em relação as variações do TUG, não houve diferença significativa para o teste simples e para tarefa de cognição, porém o TUG associado a tarefa motora mostrou-se mais sensível que os outros (p=0.05; F=0,06). Conclusão: A terapia robótica do tornozelo associada ao vídeo game mostraram-se viáveis na reabilitação de indivíduos portadores da Doença de Parkinson. Foi possível observar melhora no desempenho durante a marcha, considerando a velocidade e estratégias de equilíbrio ao ultrapassar um obstáculo. Além disso, o jogo mostrou-se adequado para os níveis cognitivos, depressão e interesse dos indivíduos, quando consideramos as porcentagens de acertos durante o jogo. Ainda, o jogo foi capaz de promover motivação