Navegando por Autor "ROSA, GABRIELLI ALINE"
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Item EFEITO DA DUPLA TAREFA NA MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM UM PACIENTE COM A DOENÇA DE PARKINSON(Unicep, 2018-12-21) ROSA, GABRIELLI ALINEA Doença de Parkinson (DP) é uma patologia crônica e degenerativa, seus principais sintomas são tremor e rigidez, bradicinesia, alterações posturais e na marcha e completa dependência funcional e incapacidade de viver só. Com o avançar da doença há um aumento das limitações nas atividades de vida diária e surgimento de disfunções cognitivas e desordens corporais, aumentando assim o comprometimento na QV. O objetivo do trabalho foi verificar se os exercícios de dupla tarefa associados aos exercícios para aumentar a mobilidade do tronco melhoram o desempenho motor e a percepção da qualidade de vida em pacientes com doença de Parkinson. Essa investigação foi realizada através de um estudo de caso envolvendo um paciente com diagnóstico médico de DP, sexo masculino, 67 anos de idade, no estágio 2,5 (doença bilateral leve, com recuperação no “teste do empurrão”), segundo a escala de Hoen Yahr modificada. O programa de intervenção incluiu condicionamento cardiovascular, alongamentos gerais, exercícios para mobilidade de tronco com auxilio de argolas e halters, treino de marcha na esteira e com auxilio de bastões e circuitos funcionais com cama elástica, subir e descer degraus e pular obstáculos associados à dupla tarefa. As avaliações foram realizadas pré e após 3 meses do tratamento fisioterapêutico, através da ficha de avaliação fisioterapêutica, escala unificada da doença de Parkinson (UPDRS), time up and go test (TUG) e questionário de avaliação de qualidade de vida (PDQ-39). Os resultados do presente estudo mostraram uma manutenção da mobilidade funcional, melhora da percepção da qualidade de vida em alguns domínios como suporte social e comunicação e uma melhora significativa da função motora, indicando um menor risco de quedas. Portanto, os exercícios de dupla tarefa associados ao de mobilidade do tronco induzem uma manutenção da mobilidade funcional e da função motora e, consequentemente, na capacidade de realizar as atividades de vida diária, diminuindo o risco de quedas. Entretanto, houve uma piora da qualidade de vida em alguns domínios como mobilidade, bem estar emocional e cognição e melhora em outros como suporte social e comunicação.