Navegando por Autor "VERGAMINI, GABRIELA CARRERI"
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Item NÍVEL DE FUNCIONALIDADE DE INDIVÍDUOS COM DPOC NOS DIFERENTES GRAUS DE OBSTRUÇÃO DA DOENÇA(Unicep, 2019-12-21) VERGAMINI, GABRIELA CARRERIA Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença comum, prevenível e tratável, caracterizada por sintomas respiratórios persistentes e limitação ao fluxo aéreo, geralmente causadas por exposição significativa a partículas ou gases nocivos. A DPOC é caracterizada por alguns sintomas, dentre eles a dispneia crônica e progressiva, tosse e produção de escarro. Esses sintomas impactam a saúde do indivíduo, associando-se às incapacidades funcionais. Nesse sentido, a utilização do WHODAS 2.0 na avaliação dos indivíduos com DPOC apresenta-se de grande valia, visto permitir a mensuração das limitações apresentadas na execução de atividades e as restrições da participação. Objetivo: Investigar o nível de funcionalidade de indivíduos com DPOC por meio do instrumento WHODAS 2.0. Materiais e Métodos: Tratou-se de um estudo observacional transversal realizado na Universidade Federal de São Carlos – UFSCar, no Laboratório de Fisioterapia Respiratória. Foram recrutados 31 pacientes com o diagnostico de DPOC, no entanto 23 pacientes foram incluídos, considerando critérios de inclusão e exclusão estabelecidos, sendo estes de ambos os gêneros e com idade acima de 50 anos. Este estudo envolveu a realização do teste espirométrico, permitindo relacionar seus dados com a funcionalidade, avaliada pela aplicação dos domínios do questionário WHODAS 2.0. Resultados: Na comparação dos grupos, pode-se observar diferença estatisticamente significativa, para o grupo DPOC grave a muito grave, com as variáveis peso, IMC, VEF1/CVF, VEF1 pós broncodilatador e CVF, apresentando valores significativamente menores. O grupo de indivíduos com DPOC moderada não apresentou nenhum registro de dificuldade para o domínio relações interpessoais e para o restante dos domínios uma dificuldade ligeira, enquanto o grupo DPOC grave a muito grave apresentou dificuldade moderada para os domínios mobilidade e atividades diárias, e para o restante dos domínios dificuldade ligeira. Não houve correlação do VEF1 com a pontuação total do WHODAS 2.0 para os indivíduos com gravidade da doença. Conclusão: Com o estudo verificou-se que indivíduos com maior gravidade de obstrução da DPOC tendem a apresentar maior prejuízo da funcionalidade, principalmente para execução de atividades cotidianas. E ao considerar a associação do nível de funcionalidade com a gravidade da doença, pode-se observar não haver associação. Com os resultados apresentados sugere-se o uso do WHODAS 2.0 como uma ferramenta adicional na avaliação de pacientes com DPOC, e por meio deste realizar a elaboração de um bom tratamento mais adequado para cada individuo