ROSA, GABRIELLI ALINE2023-11-062023-11-062018-12-21https://repositorio.unicep.com.br/handle/123456789/154Parkinson's disease (PD) is a chronic and degenerative pathology, its main symptoms are tremor and stiffness, bradykinesia, postural and gait changes and complete functional dependence and inability to live alone. With the advancement of the disease there is an increase in the limitations in the activities of daily living and the appearance of cognitive dysfunctions and corporal disorders, thus increasing the commitment in the QoL. The objective of this study was to verify if the double task exercises associated to the exercises to increase the mobility of the trunk improve the motor performance and the perception of the quality of life in patients with Parkinson's disease. This investigation was carried out through a case study involving a patient with a medical diagnosis of PD, male, 67 years of age, in stage 2.5 (mild bilateral disease, with recovery in the "push test"), according to the scale of Hoen Yahr modified. The intervention program included cardiovascular conditioning, general stretches, exercises for trunk mobility with rings and halters, treadmill training and with the aid of walking sticks and functional circuits, climbing and descending steps and jumping obstacles associated with the pair assignment. The evaluations were performed before and after 3 months of the physiotherapeutic treatment, through the physical therapy evaluation card, unified scale of Parkinson's disease (UPDRS), time up and go test (TUG) and quality of life evaluation questionnaire (PDQ-39). The results of the present study showed a maintenance of functional mobility, improved perception of quality of life in some domains such as social support and communication, and a significant improvement of motor function, indicating a lower risk of falls. Therefore, dual task exercises associated with trunk mobility induce a maintenance of functional mobility and motor function and, consequently, the ability to perform activities of daily living, reducing the risk of falls. However, there was a worsening of quality of life in some domains such as mobility, emotional well-being and cognition and improvement in others as social support and communication.A Doença de Parkinson (DP) é uma patologia crônica e degenerativa, seus principais sintomas são tremor e rigidez, bradicinesia, alterações posturais e na marcha e completa dependência funcional e incapacidade de viver só. Com o avançar da doença há um aumento das limitações nas atividades de vida diária e surgimento de disfunções cognitivas e desordens corporais, aumentando assim o comprometimento na QV. O objetivo do trabalho foi verificar se os exercícios de dupla tarefa associados aos exercícios para aumentar a mobilidade do tronco melhoram o desempenho motor e a percepção da qualidade de vida em pacientes com doença de Parkinson. Essa investigação foi realizada através de um estudo de caso envolvendo um paciente com diagnóstico médico de DP, sexo masculino, 67 anos de idade, no estágio 2,5 (doença bilateral leve, com recuperação no “teste do empurrão”), segundo a escala de Hoen Yahr modificada. O programa de intervenção incluiu condicionamento cardiovascular, alongamentos gerais, exercícios para mobilidade de tronco com auxilio de argolas e halters, treino de marcha na esteira e com auxilio de bastões e circuitos funcionais com cama elástica, subir e descer degraus e pular obstáculos associados à dupla tarefa. As avaliações foram realizadas pré e após 3 meses do tratamento fisioterapêutico, através da ficha de avaliação fisioterapêutica, escala unificada da doença de Parkinson (UPDRS), time up and go test (TUG) e questionário de avaliação de qualidade de vida (PDQ-39). Os resultados do presente estudo mostraram uma manutenção da mobilidade funcional, melhora da percepção da qualidade de vida em alguns domínios como suporte social e comunicação e uma melhora significativa da função motora, indicando um menor risco de quedas. Portanto, os exercícios de dupla tarefa associados ao de mobilidade do tronco induzem uma manutenção da mobilidade funcional e da função motora e, consequentemente, na capacidade de realizar as atividades de vida diária, diminuindo o risco de quedas. Entretanto, houve uma piora da qualidade de vida em alguns domínios como mobilidade, bem estar emocional e cognição e melhora em outros como suporte social e comunicação.ptArticle