EFEITOS DE UMA ABORDAGEM FISIOTERAPÊUTICA NA FUNCIONALIDADE E NA QUALIDADE DE VIDA NO ESTÁGIO INICIAL DA DOENÇA DE PARKINSON
Data
2023-12-21
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Unicep
Resumo
A Doença de Parkinson (DP) é uma complexa e progressiva desordem neurológica caracterizada por vários sintomas motores e não motores, que geram as restrições de atividades e da participação social, o que compromete significativamente a qualidade de vida do paciente. Objetivo: Verificar a eficácia de um programa de tratamento fisioterapêutico na mobilidade, na independência funcional e na qualidade de vida em indivíduo no estágio inicial da DP, através de um estudo de caso. Materiais e métodos: O estudo foi realizado com uma paciente de 57 anos de idade, residente da cidade de São Carlos-SP, com diagnóstico clínico de DP, em estágio 1, segundo a escala de gravidade de Hoehn e Yarh. A participante do estudo foi avaliada antes e após 4 semanas da intervenção fisioterapêutica para a verificação da evolução dos sinais e sintomas da doença. Os instrumentos de avaliação incluíram o Time up and go (TUG); Medida de Independência Funcional (MIF); Questionário de avaliação da qualidade de vida (PQD- 39). A intervenção fisioterapêutica foi composta de 2 sessões por semana de 50 minutos e estavam inclusos exercícios aeróbicos, treino de marcha com pistas visuais e/ou obstáculos, circuitos funcionais associados ou não a dupla tarefa e alongamento global. Resultados: Os resultados do estudo mostraram uma melhora da mobilidade funcional, com diminuição no tempo de execução do TUG, uma manutenção da independência funcional e uma melhora na percepção de qualidade de vida nos quesitos atividade de vida diária e bem-estar emocional. Considerações Finais: Os resultados do presente estudo sugerem que a intervenção fisioterapêutica promove um aumento e/ou manutenção da mobilidade, equilíbrio e independência funcional, melhorando assim a percepção da qualidade de vida em paciente no estágio inicial da DP
Descrição
Parkinson's Disease (PD) is a complex and progressive neurological disorder characterized by several motor and non-motor symptoms, which generate restrictions in activities and social participation, which significantly compromises the patient's quality of life. Objective: To verify the effectiveness of a physiotherapeutic treatment program on mobility, functional independence and quality of life in an individual in the early stage of PD, through a case study. Materials and methods: The study was carried out with a 57-year-old patient, resident of the city of São Carlos-SP, with a clinical diagnosis of PD, stage 1, according to the Hoehn and Yarh severity scale. The study participant was evaluated before and after 4 weeks of the physiotherapeutic intervention to check the evolution of the signs and symptoms of the disease. Assessment instruments included Time up and go (TUG); Functional Independence Measure (MIF); Quality of life assessment questionnaire (PQD- 39). The physiotherapeutic intervention consisted of 2 sessions per week of 50 minutes and included aerobic exercises, gait training with visual cues and/or obstacles, functional circuits associated or not with dual tasks and global stretching. Results: The results of the study showed an improvement in functional mobility, with a reduction in TUG execution time, maintenance of functional independence and an improvement in the perception of quality of life in terms of daily living activity and emotional well-being. Final Considerations: The results of the present study suggest that physiotherapeutic intervention promotes an increase and/or maintenance of mobility, balance and functional independence, thus improving the perception of quality of life in patients in the early stage of PD.