EFICÁCIA DA ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA FUNCIONALIDADE E MOBILIDADE FUNCIONAL DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO

Data
2021-12-21
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Unicep
Resumo
O acidente vascular encefálico (AVE) caracteriza-se como um déficit neurológico decorrente de alterações no suprimento sanguíneo do cérebro, envolvendo assim inúmeras alterações de ordem sensitiva e motora, as quais geram redução ou perda da funcionalidade ao indivíduo pós AVE, o que acarreta incapacidades até mesmo para se adequar ao ambiente em que vive. Assim, a fisioterapia mostra-se essencial no processo de reabilitação deste, visto que programas de fortalecimento e condicionamento físico têm demonstrado resultados positivos no que diz respeito a mobilidade funcional, força muscular, equilíbrio e qualidade de vida do mesmo. Desta maneira, conhecendo-se os benefícios proporcionados com a atuação da fisioterapia no AVE destaca-se ainda mais a aplicação dos instrumentos Medida de Independência Funcional (MIF) e Teste Cronometrado de Levantar-se e Ir (TUG) como forma de observar o quanto este acompanhamento acrescentará aos pacientes pós AVE no que se refere a funcionalidade e mobilidade funcional. Além disso, diante da premissa de que a prática de exercícios sob condições de dupla tarefa é uma proximidade realista com as atividades do dia-a-dia realizadas; ressalta-se o interesse na investigação da eficácia do exercício no contexto de dupla tarefa quanto a funcionalidade de indivíduos com AVE. O objetivo do presente estudo foi verificar a eficácia da atuação fisioterapêutica envolvendo exercícios multimodais associados à dupla tarefa na funcionalidade por meio da MIF, bem como mobilidade funcional e risco de quedas por meio da TUG em pacientes pós AVE, bem como observar o quanto a interrupção temporária do tratamento fisioterapêutico interfere aos mesmos. O estudo envolveu indivíduos com diagnóstico de AVE avaliados pré intervenção, após três meses de intervenção fisioterapêutica com exercício físico associado à tarefa cognitiva e após a pausa da fisioterapia devido férias acadêmicas. As avaliações foram realizadas utilizando o Mini Exame do Estado Mental (MEEM) para avaliar o comprometimento cognitivo, aplicação da MIF avaliando a funcionalidade e o TUG para mensurar a mobilidade funcional e risco de quedas. Para análise dos dados foram consideradas as situações pré intervenção, pós intervenção e após pausa por férias acadêmicas. Quatro pacientes, dois não cadeirantes e dois cadeirantes, foram incluídos no estudo, verificando-se que a fisioterapia tende a proporcionar manutenção e/ou melhora de alguns domínios da MIF, principalmente aos pacientes não cadeirantes, além da melhora no TUG aos mesmos, no entanto, após as férias acadêmicas verifica-se redução dos itens avaliados. Sendo assim, observa-se com o presente estudo que a intervenção fisioterapêutica acarreta benefícios aos pacientes com AVE quanto a funcionalidade e mobilidade funcional, além da redução do risco de quedas, porém sem este acompanhamento os pacientes apresentam prejuízos ao considerar os itens abordados
Descrição
The cerebrovascular accident (CVA) is characterized as a neurological deficit resulting from changes in the blood supply of the brain, thus involving numerous sensory and motor changes, which generate a reduction or loss of functionality in the post-stroke individual, which leads to disabilities even to suit the environment in which you live. Therefore, physiotherapy is essential in its rehabilitation process, as strengthening and physical conditioning programs have shown positive results in terms of functional mobility, muscle strength, balance and quality of life. Thus, knowing the benefits provided by the performance of physical therapy in stroke, the application of the Functional Independence Measure (FIM) and Timed Stand Up and Go Test (TUG) instruments stands out even more as a way to observe how much this follow-up will add to post-stroke patients in terms of functionality and functional mobility. Furthermore, given the premise that the practice of exercises under dual-task conditions is a realistic proximity to the day-to-day activities performed; the interest in the investigation of the effectiveness of the exercise in the context of dual task as the functionality of individuals with CVA is highlighted. The aim of the present study was to verify the effectiveness of physical therapy activities involving multimodal exercises associated with dual task in functionality through the FIM, as well as functional mobility and risk of falls through the TUG in post-stroke patients, as well as to observe how much the interruption physiotherapeutic treatment interferes with them. The study involved individuals with a diagnosis of stroke assessed pre-intervention, after three months of physical therapy intervention with physical exercise associated with cognitive task and after the pause in physiotherapy due to academic vacations. The assessments were performed using the Mini Mental State Examination (MMSE) to assess cognitive impairment, application of the FIM assessing functionality and the TUG to measure functional mobility and risk of falls. For data analysis, pre-intervention, post-intervention and after-school vacation situations were considered. Four patients, two non-chair users and two wheelchair users, were included in the study, verifying that physiotherapy tends to provide maintenance and/or improvement of some domains of the FIM, especially for non-chair users, in addition to improving their TUG, in the However, after the academic vacation, there is a reduction in the items evaluated. Thus, it is observed with this study that the physical therapy intervention brings benefits to patients with CVA regarding functionality and functional mobility, in addition to reducing the risk of falls, but without this monitoring, patients present losses when considering the items addressed
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