ANÁLISE PARAMÉTRICA DA INFLUÊNCIA DA CLASSE DO CONCRETO, DA GEOMETRIA TRANSVERSAL E DA TAXA DE AÇO NA CAPACIDADE RESISTENTE DE ELEMENTOS EM CONCRETO ARMADO
Data
2022-12-21
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Unicep
Resumo
As estruturas de concreto armado estão presentes em praticamente todas as construções, mesmo que sejam constituídas por outro material em sua maior parte, pelo menos um dos elementos estruturais é em concreto armado. Considerando isso e a alta nos custos dos materiais de construção, é de extrema importância a sensibilidade do engenheiro no projeto em concreto armado quanto às variáveis de que ele depende, as quais são fundamentais para garantir um projeto eficiente. Assim o presente trabalho teve como objetivo investigar, por meio de análises paramétricas, a influência da resistência característica a compressão do concreto, a geometria da seção transversal e os carregamentos na capacidade resistente e na área de aço de pilares, vigas e lajes em concreto armado. A metodologia empregada foi a realização de análises paramétricas utilizando o Microsoft Office Excel. Foram analisados 38 casos para pilares, 43 casos para vigas e 41 casos para lajes maciças. Nos elementos submetidos predominantemente à flexão (lajes e vigas), a altura é o parâmetro que exerce mais influência no momento resistente e na área de aço. Por sua vez, a classe do concreto afetou pouco o momento resistente e a área de aço necessária. Além disso, a largura da viga mostrou certa sensibilidade no dimensionamento. Nas lajes, o engastamento dos bordos proporciona uma redução do momento positivo e da área de aço positiva, além de reduzir as deflexões da laje. Porém, ele acarreta em maior consumo de aço, visto que se faz necessária a armadura negativa. Logo, as vinculações devem ser avaliadas caso a caso. Quanto aos pilares, se o objetivo for diminuir a área de aço, há um limite até o qual aumentar o fck surte resultados. Por sua vez, se busca-se aumentar a capacidade resistente do pilar, deve-se trabalhar com concretos com maiores classes de resistência. Além disso, verificou-se que o comprimento destravado do pilar acarreta em significativas variações da área de aço de armadura longitudinal necessária.