TCCs - Fisioterapia
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Item OS EFEITOS DO MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DE CICATRIZES DE ACNE DO TIPO ATRÓFICA ASSOCIADO AO LED AZUL – ESTUDO DE CASO(Unicep, 2018-12-21) PIRES, ANAHELLEN DE AQUINO MOREIRAA acne é a mais comum, doença de pele encontrada pelos dermatologistas e representando cerca de 30% das consultas, a qual é considerada crônica, pois apresenta alto grau de recidiva pode acometer 50% da população na vida adulta. Diversos estudos evidenciam bons resultados para tratamento da acne através de fototerapias e aplicação clínica, entretanto alguns trabalhos enfatizam que esta modalidade terapêutica é recente e que estudos adicionais e mais detalhados devem ser realizados. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é o efeito do microagulhamento associado ao Led azul nas cicatrizes de acnes do tipo atrófica. Para isso foi realizado um estudo o qual foi aplicado o microagulhamento associado ao Led azul. Avaliou-se o tipo de cicatriz na região acneica da face, a hipersensibilidade e o fototipo da pele. O resultado do tratamento proposto, foi observado a melhora no aspecto das cicatrizes, aumento na sensibilidade na região da hemiface esquerda avaliado através de fotos e análises comparativas de cada sessão.Item OS PRINCIPAIS TRATAMENTOS FISIOTERAPEUTICOS ENVOLVENDO A REABILITAÇÃO DA PARALISIA FACIAL PERIFERICA REVISÃO DE LITERATURA(Unicep, 2018-12-21) SOUZA, AMANDA CRISTINA LAUREANO DEA paralisia facial periférica é o tipo de patologia que pode influenciar diretamente a vida das pessoas em diversos aspectos. O quadro clínico da paralisia é facilmente identificado, porém o diagnostico etiológico permanece indefinido em um grande número de casos. O objetivo do presente estudo foi investigar os tratamentos fisioterapêuticos mais utilizados na reabilitação da paralisia facial periférica, segundo dados da literatura utilizando as bases de dados eletrônicas Lilacs e Scielo. Foram selecionados três estudos que atendiam aos critérios de inclusão. Os resultados encontrados nessa pesquisa, sugerem que os métodos fisioterapêuticos mais utilizados para recuperação da paralisia facial periférica podem ser acupuntura, e protocolos com a utilização de crioterapia, massagem terapêutica, FES, FNP e cinesioterapia. Além disso, esses resultados mostram que a utilização de terapias combinadas pode ser mais efetiva na reabilitação das sequelas motoras proporcionando uma melhora na estética facial e consequentemente na percepção da qualidade de vida.Item AVALIAÇÃO E TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM CERVICALGIA(Unicep, 2018-12-21) GENEROSO, FABIO KISTNERA cervicalgia se dá por uma síndrome dolorosa, que se apresenta em quadros agudos e crônicos, levando a alterações músculo esqueléticas, limitações de movimento, dores musculares e cefaleias (SILVA et al., 2012). A dor cervical pode acontecer por meio de compressão da raiz nervosa a partir dos discos intervertebrais e/ou contraturas musculares (TOSATO et al., 2006). Objetivo: Avaliar a eficiência das terapias manuais e da estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS) em paciente com cervicalgia crônica. Material e Métodos: Paciente com diagnóstico clínico de cervicalgia, avaliado em situação pré e pós intervenção, através da Escala Visual Analógica (EVA), Questionário de dor McGill, Questionário de Qualidade de vida Short Form 36 (SF-36) e o rendimento no trabalho. O tratamento foi realizado na clinica de fisioterapia FISIOCLIN na cidade de Descalvado-SP e durante a intervenção foram utilizadas terapias manuais como: alongamentos da musculatura cervical, mobilização passiva, tração, além da eletroestimulação com a corrente TENS. Foram realizados 10 atendimentos, três vezes na semana. Resultados: Após as intervenções os dados coletados demonstram que foram obtidos bons resultados. Sendo que a paciente apresentou diminuição da dor pela EVA, bem como no questionário de dor McGill em todas as dimensões, também para o Questionário SF-36 apresentou aumento nos domínios: limitação por aspectos físicos, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, limitação por aspecto emocional, saúde mental, demonstrando melhora. Considerações finais: Foi possível constatar com este estudo que tais tratamentos fisioterapêuticos são eficientes para diminuir a dor no tratamento da cervicalgia.Item EFEITO DA DUPLA TAREFA NA MOBILIDADE E QUALIDADE DE VIDA EM UM PACIENTE COM A DOENÇA DE PARKINSON(Unicep, 2018-12-21) ROSA, GABRIELLI ALINEA Doença de Parkinson (DP) é uma patologia crônica e degenerativa, seus principais sintomas são tremor e rigidez, bradicinesia, alterações posturais e na marcha e completa dependência funcional e incapacidade de viver só. Com o avançar da doença há um aumento das limitações nas atividades de vida diária e surgimento de disfunções cognitivas e desordens corporais, aumentando assim o comprometimento na QV. O objetivo do trabalho foi verificar se os exercícios de dupla tarefa associados aos exercícios para aumentar a mobilidade do tronco melhoram o desempenho motor e a percepção da qualidade de vida em pacientes com doença de Parkinson. Essa investigação foi realizada através de um estudo de caso envolvendo um paciente com diagnóstico médico de DP, sexo masculino, 67 anos de idade, no estágio 2,5 (doença bilateral leve, com recuperação no “teste do empurrão”), segundo a escala de Hoen Yahr modificada. O programa de intervenção incluiu condicionamento cardiovascular, alongamentos gerais, exercícios para mobilidade de tronco com auxilio de argolas e halters, treino de marcha na esteira e com auxilio de bastões e circuitos funcionais com cama elástica, subir e descer degraus e pular obstáculos associados à dupla tarefa. As avaliações foram realizadas pré e após 3 meses do tratamento fisioterapêutico, através da ficha de avaliação fisioterapêutica, escala unificada da doença de Parkinson (UPDRS), time up and go test (TUG) e questionário de avaliação de qualidade de vida (PDQ-39). Os resultados do presente estudo mostraram uma manutenção da mobilidade funcional, melhora da percepção da qualidade de vida em alguns domínios como suporte social e comunicação e uma melhora significativa da função motora, indicando um menor risco de quedas. Portanto, os exercícios de dupla tarefa associados ao de mobilidade do tronco induzem uma manutenção da mobilidade funcional e da função motora e, consequentemente, na capacidade de realizar as atividades de vida diária, diminuindo o risco de quedas. Entretanto, houve uma piora da qualidade de vida em alguns domínios como mobilidade, bem estar emocional e cognição e melhora em outros como suporte social e comunicação.Item A RELAÇÃO ENTRE A FUNÇÃO CARDÍACA, ÍNDICE BODE E PERFIL FUNCIONAL EM PACIENTES COM DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA EM FASE DE EXACERBAÇÃO DA DOENÇA(Unicep, 2018-12-21) TOMAZ, CAMILA DA SILVA ROCHAA doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ocupa o 5º lugar dentre as principais causas de morte no mundo. Esta cursa com declínio da capacidade funcional, qualidade de vida, bem como de outras funções orgânicas como a função cardíaca, sendo que os períodos de exacerbação podem resultar em prejuízos ainda mais significativos a esta população. Adicionalmente, o índice de BODE que envolve a avaliação multidimensional do paciente com DPOC tem sido amplamente utilizado para melhor categorizar a doença e predizer desfechos clínicos. No entanto, ainda não há informação sobre a relação entre a função cardíaca, índice BODE, bem como com estado geral de saúde e capacidade funcional de pacientes com DPOC na fase de exacerbação. Objetivo: O presente estudo teve por objetivo verificar se há associação entre a função cardíaca o índice de BODE, a capacidade funcional e o estado geral de saúde em pacientes com DPOC em fase de exacerbação. Métodos: A amostra foi composta por 14 pacientes de ambos os gêneros (66,07±9,25 anos), com diagnóstico de DPOC, hospitalizados para tratamento da exacerbação da doença. Foi aplicado o questionário COPD Assessment Test (CAT) para avaliar o estado geral de saúde nas primeiras 24-48 horas de internação. O índice BODE foi calculado utilizando as variáveis volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) obtido pela espirometria, distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DPTC6), escala mMRC para dispneia e o índice de massa corpórea (IMC). A DPTC6 foi obtida pelo teste de caminhada de 6 minutos (TC6) 72h após início da terapia padrão para exacerbação. A espirometria e o ecocardiograma foram realizados após o período agudo da exacerbação para confirmar o diagnóstico e gravidade da DPOC e verificar a função cardíaca sistólica e diastólica. A função cardíaca foi avaliada, o diâmetro diastólico do ventrículo esquerdo (DDVE), diâmetro sistólico do ventrículo esquerdo (DSVE), espessura da parede posterior (PP), diâmetro do átrio esquerdo (AE) e diâmetro da aorta (AO). A função sistólica foi avaliada pela fração de ejeção do VE e a função diastólica pela relação E/A, (representando a relação entre fase de enchimento rápido (E) e contração atrial (A), E/e’, (pressão de enchimento ventricular), diâmetro e volume do AE e Doppler tecidual mitral. O teste de correlação de Pearson e Spearman foram utilizados para verificar associação entre as variáveis, com nível de significância de 5% (p<0,05). Resultados: Não foram observadas associações significativas na análise de correlação entre o índice multidimensional de BODE e estado geral de saúde (CAT) com as variáveis da função cardíaca. Entretanto, interessantemente foi observada correlação positiva e significativa entre a DPTC6, um item isolado na composição do índice BODE, com a variável E/A (r= 0,59, p= 0,02). Outras tendências a significância foram observadas nas análises entre as variáveis DPTC6 com PP (r= -0,49, p= 0,07), e a variável IMC com E/e' (r= -0,51, p= 0,06). Conclusão: Há associação entre a capacidade funcional e a função diastólica de pacientes com DPOC exacerbados. Futuros estudos deverão ser conduzidos com maior número amostral.Item ESTUDO SOBRE OS CORE SETS DA CIF PARA A FISIOTERAPIA, AS RELAÇÕES ENCONTRADAS ENTRE ESSES E AS AVALIAÇÕES UTILIZADAS NA CLÍNICA ESCOLA DO UNICEP – SÃO CARLOS(Unicep, 2018-12-21) SILVA, MAIARA AGOSTINHOA proposta de um tratamento fisioterapêutico adequado começa com a formulação de questionamentos que esclareçam todos os aspectos envolvidos com a queixa do paciente e o que afeta a sua funcionalidade. Ao considerar um modelo mais funcional o profissional de fisioterapia pode identificar capacidades e limitações que em diferentes indivíduos com a mesma patologia, tem diferentes impactos. Dessa forma, o olhar para o indivíduo não fica restrito as estruturas e funções corporais, mas aumenta a qualidade e a individualidade dos dados relativos aos pacientes. Os componentes da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) se baseiam nas perspectivas do corpo, do indivíduo e da sociedade se dividindo em duas partes: 1-Funcionalidade e Incapacidade: Funções e estruturas do corpo e Atividades e Participação. 2-Fatores contextuais: Fatores ambientais e Fatores pessoais. Este estudo teve como objetivo analisar a compatibilidade dos itens de core sets baseados na CIF para diferentes áreas da fisioterapia com os itens das fichas de avaliação utilizadas na clínica de fisioterapia do UNICEP. Justifica-se sua importância pois permitiu direcionar o olhar para além das estruturas e funções corporais ampliando a abordagem funcional nas diferentes fichas de avaliação utilizadas na Clínica de Fisioterapia do UNICEP. Inicialmente, foram realizados levantamentos dos core sets da CIF conforme as áreas de atendimento de fisioterapia da clínica do UNICEP. Para cada uma das áreas relacionou-se os itens como os objetivos propostos. Os resultados deste estudo revelam que a maior relação encontrada entre os itens nos dois instrumentos foi para os compenentes de Funções e Estruturas Corporais. Concluiu-se que os itens de atividades e participação do paciente estavam presentes em grande parte nas avaliações, enquanto que os fatores ambientais não estavam claramente inserido nas fichas ou nem sempre subentendidos. Neste aspecto o uso dos core sest da CIF podem deixar claro os itens que precisam ser investigados e suas interferências, favorecendo a visão ampla do sujeito para melhor direcionamento do tratamento.Item TOLERÂNCIA AOS ESFORÇOS FÍSICOS, SINTOMATOLOGIA DA DOENÇA E DA LIMITAÇÃO NAS ATIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS DE PACIENTES COM DPOC(Unicep, 2018-12-21) RODRIGUES, IASMIMA Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é definida por uma obstrução parcialmente reversível das vias aéreas, com consequente limitação ao fluxo aéreo e dispneia. Além disso, tosse, sibilância, produção de secreção, infecções respiratórias de repetição, descondicionamento físico, fraqueza muscular, perda de peso e desnutrição são frequentemente observadas. Visto isso, o tratamento fisioterapêutico tem um papel importante no acompanhamento dos pacientes com DPOC, o qual visa proporcionar aumento da tolerância aos esforços físicos, reduzir a sintomatologia da doença, bem como as limitações na execução das atividades da vida diária (AVD), o que tende a melhorar a qualidade de vida dos mesmos. Objetivos: avaliar a eficácia do tratamento fisioterapêutico quanto a tolerância aos esforços físicos, sintomatologia da doença e a limitação das AVD de pacientes com DPOC, bem como analisar se as mesmas se relacionam. Métodos: Foram convidados a participar do estudo nove pacientes com diagnóstico clínico de DPOC, os quais realizam tratamento fisioterapêutico na Clínica Escola de Fisioterapia, sendo que sete pacientes finalizaram o estudo. Os pacientes foram avaliados por meio do Teste de Caminhada de Seis Minutos (TC6), questionário COPD Assessment Test (CAT) e escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL) pré e pós intervenção fisioterapêutica. Para análise estatística foi aplicado o teste de Wilcoxon comparando as situações pré e pós intervenção e o teste de Spearman para correlacionar a distância percorrida no TC6, CAT e LCADL. O nível de significância adotado foi de p<0,05. Resultados: Com o presente estudo não foi observada alteração significativa da tolerância aos esforços físicos, sintomatologia da DPOC e limitação nas AVD ao comparar o pré e pós intervenção. Quanto a correlação, não foi observado valor estatisticamente significativo entre distância percorrida no TC6 com o CAT (p: 0,49; r: 0,21), bem como com a escala LCADL (p: 0,40; r: 0,25). No entanto, ao relacionar o CAT com o escore total da escala LCADL observou-se uma forte correlação (p: 0,0002; r: 0,85). Conclusão: Pode-se observar não haver alterações significativas com a intervenção fisioterapêutica no que refere-se a tolerância aos esforços físicos, sintomatologia da DPOC e limitações nas AVD de pacientes com DPOC. Apesar disso, pode se verificar que estes instrumentos, por serem simples e de fácil execução, caracterizam-se como um método adicional importante para a avaliação fisioterapêutica e acompanhamento de pacientes com DPOC. Além disso, pode-se constatar que estes instrumentos são viáveis para serem utilizados como rotina na Clínica de Fisioterapia do UNICEP, podendo ser implantados nos protocolos de avaliação respiratória. Cabe ainda ressaltar que existe relação significativa do impacto da doença com a limitação das AVD de pacientes com DPOC.Item A INFLUÊNCIA DO USO DE SALTO ALTO NA POSTURA ESTUDO DE CASO(Unicep, 2018-12-21) GARBULHA, LUCASA população em geral vem apresentando cada vez mais disfunções posturais, tais disfunções podem ser causadas por uma somatória de causas e um dos fatores que ainda é pouco estudado na literatura, mas que pode interferir na postura corporal é o uso de sapato de salto alto. O uso do salto alto altera o centro de gravidade do corpo, aumentando a pressão plantar, a longo prazo o uso do salto alto pode gerar diversas disfunções e sobrecargas articulares. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influência do uso de sapato de salto alto na postura estática. Foi analisado a postura de uma mulher de 22 anos. A análise foi feita através de registros fotográficos da face e do corpo todo nos planos frontal (vista anterior e posterior) e sagital esquerdo e direito, com a voluntária trajando biquíni, inicialmente descalços e depois usando calçado com salto. Para a marcação de pontos de referência, instrumentação, posicionamento do voluntário, ambiente de coleta e análise de dados, todos os registros fotográficos foram realizados por um único examinador. Os resultados foram analisados por um goniômetro através das fotos impressas onde as principais alterações foram alinhamento horizontal da cabeça, o alinhamento vertical do tronco, o alinhamento horizontal da pelve e o ângulo formado pela perna e retropé, sendo que também foram notadas algumas possíveis correções posturais justificadas pela supinação principalmente do pé direito. A conclusão do estudo foi que o salto alto tem uma influência significativa na postura estática, podendo gerar a longo prazo alterações musculoesqueléticas e sobrecargas articularesItem OS EFEITOS DO MICROAGULHAMENTO NO TRATAMENTO DE CICATRIZES DE ACNE DO TIPO ATRÓFICA(Unicep, 2018-12-21) ALMEIDA, KETHELIN NANDARA GOMES DEA acne é a mais comum, doença de pele encontrada pelos dermatologistas e representa cerca de 30% das consultas, a qual é considerada crônica, pois apresenta alto grau de recidiva podendo acometer 50% da população na vida adulta. Diversos estudos evidenciam bons resultados para tratamento da acne através de fototerapias e aplicação clínica, entretanto alguns trabalhos enfatizam que estas modalidades terapêuticas é recente e que estudos adicionais e mais detalhados devem ser realizados. Nesse contexto, o objetivo desse trabalho é o estudo do efeito do microagulhamento nas acnes. Para isso será realizou um estudo o qual foi aplicado o microagulhamento. Avaliou-se o tipo de cicatriz na região acneica da face, a hipersensibilidade e o fototipo da pele. Os resultados observados foram a melhora do aspecto das cicatrizes, aumento da sensibilidade na região da hemiface direita, avaliado através de fotos e analises comparativas de cada sessão.Item ESTUDO LONGITUDINAL DE 5 ANOS EM UMA VOLUNTÁRIA PORTADORA DE PNEUMONECTOMIA DE PULMÃO ESQUERDO(Unicep, 2018-12-21) COSTA, NATHÁLIA KAMIKADOPacientes que são submetidos ao procedimento cirúrgico para pneumonectomia por câncer de pulmão tem altos riscos de desenvolvimentos pulmonares após a cirurgia, o que no entanto essas complicações estão associadas a altas taxas de mortalidade, sendo que a ressecção pulmonar continua sendo a única opção de cura para pacientes com carcinoma e que apresentam a doença bem localizada, devido a isso a pneumonectomia está associada a altas taxas de morbidade e mortalidade. Objetivo: Verificar o comportamento da força muscular respiratória e tolerância aos esforços físicos com o tratamento fisioterapêutico ao longo de cinco anos. Métodos: Trata-se de um estudo longitudinal de cinco anos em uma voluntária portadora de pneumectomia de pulmão esquerdo, sendo observado o comportamento da força muscular respiratória por meio das pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx) e distância percorrida no teste de caminhada de seis minutos (TC6) durante esses anos de tratamento fisioterapêutico na Clínica Escola do UNICEP. Resultados: Ao comparar as situações pré e pós tratamento fisioterapêutico foram observados valores de DPTC6 abaixo do previsto (524,6m) tanto na situação pré (396m) quanto pós tratamento (440m). Com relação a FMR, a PImáx e PEmáx apresentaram valores reduzidos pré tratamento (50cmH2O para ambos), enquanto mostraram um aumento acima do previsto (83,8cmH2O e 82,7cmH2O, respectivamente) no pós tratamento (90cmH2O e 100cmH2O, respectivamente). Considerações Finais: Diante do estudo realizado pode-se observar que o tratamento fisioterapêutico proposto nesse caso, durante um acompanhamento longitudinal de cinco anos proporcionou um aumento da tolerância aos esforços físicos para a paciente, assim como um aumento da força muscular respiratória, o que tende a proporcionar melhor qualidade de vida.Item EFICÁCIA DO MÉTODO PILATES NO TRATAMENTO DE LOMBALGIAS CRÔNICAS REVISÃO DE LITERATURA(Unicep, 2018-12-21) SILVA, THIALA DE SOUZAO objetivo deste estudo foi buscar na literatura informações sobre a eficácia do Método Pilates no tratamento de lombalgia crônica, através de uma revisão de literatura. Foram pesquisadas as bases de dados Scielo e google acadêmico, utilizando-se a combinação dos descritores Pilates, Pilates associado ao termo dor lombar, Pilates associado ao termo lombalgia crônica. Foram selecionados cinco estudos que atenderam aos critérios de inclusão e exclusão, a seleção dos artigos adotou os seguintes critérios de inclusão: 1) artigos originais 2) estudos publicados em português; 3) texto completo disponível online; 4) período de 2009 a 2018, que apresentavam relação do título e resumo dos trabalhos como o assunto de interesse (tratamentos de lombalgia crônica envolvendo Método Pilates) que incluíam indivíduos de ambos os sexos e idade. E O critério de exclusão consiste nos estudos identificados como pesquisas secundárias (revisões narrativas de literatura, sistemática ou integrativa), anais de congressos, editoriais, cartas respostas, dissertações e teses. Entre os resultados encontrados no presente estudo pode-se verificar que o Método Pilates é importante para a melhora da dor lombar crônica, flexibilidade e qualidade de vida. Observou-se que a dor teve uma melhora significativa quando comparada a pré com a pós intervenção sendo uma ferramenta eficaz na reabilitação. Mostrando-se semelhante a alguns estudos citados abaixo. Embora tenha ficado comprovada a eficácia do tratamento no que se refere à dor, pode-se concluir que a utilização do Método Pilates trouxe resultados positivos, como a melhora na flexibilidade. Uma limitação encontrada para a realização da pesquisa foi a escassez de trabalhos considerados dentro dos critérios de inclusão especificados. Essa dificuldade indica também a necessidade de mais investigações a respeito do tema.Item AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA EM OBESOS(Unicep, 2019-12-21) CARDOSO, HENRIQUEA obesidade reduz a expansibilidade toraco-abdominal, levando a alterações na função pulmonar, podendo afetar o desempenho dos músculos respiratórios, como o diafragma que se encontra elevado, gerando aumento no trabalho mecânico dos músculos respiratórios com maior gasto energético podendo interferir na qualidade de vida destes indivíduos, desta forma se faz necessário uma avaliação respiratória levando-se em consideração a classificação da OMS baseada no cálculo do índice de massa corporal (IMC). O objetivo do presente estudo foi avaliar a qualidade de vida, risco cardiovascular e se existem alterações respiratórias de acordo com as classes I, II e III de obesidade. Os dados deste estudo foram obtidos durante o evento Saúde nas Estradas, parceria Centro Universitário Paulista (UNICEP) e Centrovias (Grupo OHL), no período compreendido entre 2011 e 2012. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa do UNICEP, protocolo no. 3.296.349. Foram incluídos voluntários que possuíam IMC acima ou igual a 30 kg/m2, sem presença de doenças respiratórias, os quais foram submetidos a avaliação da permeabilidade das vias aéreas, força muscular inspiratória e expiratória máximas, questionado sobre a qualidade de vida utilizando o questionário WHOQOL-bref e realizado a perimetria da cintura/quadril. A amostra final foi constituída por 152 fichas selecionadas, sendo 9 mulheres 143 homens. A maioria dos indivíduos com idade de 23 a 78 anos, media e desvio-padrão da idade de 41,9 ± 10,8 anos, no qual 48 realizavam atividade física. Obteve-se como resultado que a maioria dos indivíduos pertenciam a classe I de obesidade, representando 76% da amostra (IMC ≥ 30 -35 kg/m²) e a minoria da classe III (11 obesos, 7,2%). Quando se comparou as classes não foram observadas diferenças estatisticamente significativas para a permeabilidade das vias aéreas e força muscular respiratória, além disso, os domínios e a pontuação total do questionário de qualidade de vida WHOQOL-Bref não apresentaram diferenças significativas com relação às classes I, II e III. Desta forma, sugere-se que não existem alterações no comportamento das variáveis respiratórias e qualidade de vida de acordo com a classificação de obesidade.Item YOGA NA PARALISIA CEREBRAL(Unicep, 2019-12-21) Santos, Erica Casella Ribas dosNeste trabalho foi realizada uma intervenção de terapia de Yoga em duas participantes de 4 e 8 anos com Paralisia Cerebral (PC), durante o período de 9 meses, associado a revisão de literatura. A PC é uma encefalopatia causada por uma lesão não progressiva que acomete primariamente as funções e estruturas musculoesqueléticas de várias formas distintas como resultado dos danos ao cérebro, afetando o desempenho funcional. O Yoga é uma atividade originária da Índia, que pode ajudar as pessoas a terem mais benefícios para a saúde com a sua prática, proporciona o aumento da flexibilidade e a força dos músculos; correção postural; estímulo da circulação sanguínea; aumento da concentração e do equilíbrio emocional; melhora da capacidade imunológica; melhorando também a coordenação motora. Utilizam-se na prática os exercícios respiratórios que equilibram a energia orgânica; exercitando a capacidade funcional respiratória, as posturas físicas de alongamento, equilíbrio e força isométrica submáxima, denominadas de asanas. A prática do Yoga para crianças especiais irá explorar suas necessidades, adaptando-se e adequando-se às diferentes situações onde irão utilizar nas suas ações diárias, auxiliando na percepção espacial, de força, do equilíbrio e foco. Existem muitos benefícios da terapia de Yoga para as crianças com qualquer nível de PC de leve a grave, sabemos que o corpo necessita de movimentos para regular nosso sistema nervoso e as estratégias calmantes evolvendo a respiração profunda nos ajuda a reduzir a ansiedade, além de trazer força e flexibilidade física. O objetivo do presente estudo consiste em relatar as alterações observadas nas participantes durante o período de intervenção, quanto à atenção, consciência corporal; amplitude de movimento; equilíbrio; percepção espacial; mobilidade toracoabdominal e força muscular respiratória. As terapias com Yoga eram realizadas individualmente e tinham duração de 60 minutos, uma vez por semana durante 9 meses, realizando 10 posturas (asanas) sequenciais cada sessão, com o objetivo de permanência em cada uma de 60 segundos. Para mensurar a mobilidade torácica foi utilizada a cirtometria e para a análise de força muscular respiratória, utilizou-se o manovacuometro. Foram observados muitos benefícios fisiológicos do Yoga como uma intervenção de exercícios para crianças com PC, explorando harmonicamente o corpo e a mente para uma melhor qualidade de vida.Item TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO ASSOCIADO À REABILITAÇÃO VIRTUAL EM PORTADORES DE DPOC(Unicep, 2019-12-21) LOURENÇO, ANDRESSA CORTEZ DEA Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) acarreta obstrução progressiva do fluxo aéreo levando à dispneia, alterações sistêmicas, inatividade e sedentarismo, causando disfunção muscular periférica com intolerância aos esforços e exercício físico, com prejuízos inclusive na execução das atividades de vida diária. Visto todas estas alterações, o tratamento fisioterapêutico tem papel importante no acompanhamento de pacientes com DPOC, pois visa reduzir toda a sintomatologia da doença, além de observar redução da frequência de exacerbações e de internações. Vale ainda ressaltar que atualmente a Realidade Virtual tem sido considerada uma ferramenta de imersão e interação utilizada em diferentes populações, bem como na reabilitação por promover a motivação e atenção que são inerentes à atividade lúdica, porém poucos estudos avaliam as repercussões deste recurso associado ao tratamento fisioterapêutico de pacientes com DPOC. Objetivo: Avaliar se a associação da reabilitação virtual ao programa de tratamento fisioterapêutico de pacientes com DPOC proporciona efeitos benéficos quanto as variáveis ventilatórias e metabólicas, bem como tolerância aos esforços físicos. Material e Métodos: Os pacientes com DPOC moderada a grave foram avaliados pré e pós-intervenção fisioterapêutica de seis semanas por meio da realidade virtual e do teste de caminhada de seis minutos, bem como nas posições de repouso considerando a coleta dos gases respiratórios ventilação pulmonar (VE), consumo de oxigênio (VO2) e produção de dióxido de carbono (VCO2). Resultados: Os valores de VE, VO2 e VCO2 obtidos durante a posição de repouso em pé, no TC6E e nos jogos virtuais, bem como tempo de teste foram mantidos e aumentados comparando-se pré e pós intervenção. A distância percorrida no TC6E apresentou um aumento de 85m ao comparar pré e pós intervenção, porém ainda abaixo dos valores previstos. Conclusão: A associação da RV ao programa de tratamento fisioterapêutico de pacientes com DPOC proporciona efeitos benéficos quanto a tolerância aos esforços físicos após seis semanas de tratamento, mantendo e aumentando os valores das variáveis ventilatórias e metabólica, bem como o tempo total para execução dos jogos virtuais.Item Atuação fisioterapêutica nas lesões de pressão e na mobilidade em um paciente com síndrome da imunodeficiência adquirida(Unicep, 2019-12-21) Paulino, Naiara LuaneAs complicações neuromusculares resultantes da infecção pelo sindrome da imunodeficiência humana (SIDA) podem ocasionar anormalidades do sistema musculoesquelético como a fraqueza muscular principalmente do tronco e membros inferiores, levando a uma diminuição da mobilidade. Uma das complicações secundárias provenientes da Neuroaids é o aparecimento das lesõespor pressão (LP), que são consideradas portas de entrada para infecções e aumentam os riscos de agravos a saúde para o paciente. OBJETIVO:O objetivo do presente estudo foi acompanhar a evolução de uma LP na região sacral utilizando a estimulação elétrica de alta voltagem (EEAV)e o laser de baixa potência; assim como investigar os efeitos de um programa de exercícios na mobilidade de um indivíduo com síndrome da imunodeficiência adquirida (SIDA), através da análise de prontuário.MATERIAIS E MÉTODOS:O prontuário selecionado foi de uma paciente, sexo feminino, 54 anos, com diagnóstico médico de SIDA e acamada; quadro clínico caracterizado por uma diminuição da força muscular e da amplitude de movimento (ADM) dos membros inferiores (MMII) e presença de uma lesãopor pressão na região sacral. A paciente foi submetida às sessões de fisioterapia, duas vezes por semana, na clínica escola de fisioterapia da UNICEP. Para a mensuração da área de pressão foi utilizado um paquímetro e os registros fotográficos padronizados; a ADM foi avaliada através da goniometria dos MMII. As avaliações foram realizadas na pré-intervenção (Agosto/2018) e pós-intervenção (Junho/2019). O protocolo de tratamento consistiu na aplicação de EEAV (fase =15ms; F=100 Hz; tensão de 100 a 150 V; fases gêmeas) por 20 minutos, duas vezes por semana. Posteriormente, foi realizado o tratamento com laser utilizando o aparelho da marca TwinFLEXevolution, de 660 nm, potência de 40 mW, com intensidade de 10 J/cm2, durante 15 minutos. Para a manutenção da mobilidade geral e preservaçãoda função motora foram realizados alongamentos passivos globais, mobilizações dos membros inferiores e exercícios ativos-assistidos, além dos exercícios ativos nos membros superiores.RESULTADOS: Os resultados mostraram uma diminuição do tamanho da lesão sacral na pós-avaliação de 6,3cm de comprimento x 2,9 cm de largura para 3,0cm x 2,0 cm. Com relação a ADM houve um aumento de 15o de flexão de quadril do lado esquerdo (E); aumento de 10o da dorsiflexão dos tornozelos e de 5o da flexão plantar direita.CONCLUSÃO: A aplicação da EEAV e do laser acarretou em uma diminuição do tamanho da lesão por pressão sacral após 10 meses do tratamento fisioterapêutico, além disso, a cinesioterapia motora aumentou a mobilidade geral de uma paciente acamada com SIDA e consequentemente houve um aumento da sua funcionalidade.Item EXISTE RELAÇÃO ENTRE AS VARIÁVEIS RESPIRATÓRIAS COM A ESCALA CAT NA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA?(Unicep, 2019-12-21) SANTOS, KELLY OLIVEIRAA “COPD Assessment Test” (CAT) é um instrumento que avaliar o estado de saúde do paciente e quantifica o impacto dos sintomas da Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) na rotina da prática clínica. Considerando as limitações físicas, fisiológicas e funcionais atribuídas a DPOC, se faz necessários estudos, que verifiquem quais as relações entre o estado de saúde do paciente com as variáveis respiratórias avaliadas em programas de fisioterapia respiratória e reabilitação pulmonar. Objetivo: este estudo tem como objetivo analisar se existe relação entre as variáveis respiratórias (espirometria, permeabilidade das vias aéreas, força muscular respiratória e periférica) com a escala CAT em pacientes com DPOC. Materiais e métodos: Foram incluídos doze indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC, avaliados a função pulmonar com o espirômetro marca Vitalograph®, escala CAT, realizaram manobras para a detecção do pico de fluxo expiratório e pressões inspiratórias e expiratórias máximas, além disso, verificada a força de preensão palmar. Resultados: Obteve-se correlação negativa entre a escala CAT com a pressão expiratória máxima (Teste de Correlação de Spearman, r= -0,58, p<0,05). Conclusão: quanto menor a força muscular expiratória maior será o impacto da DPOC, sugere-se que novos estudos sejam realizadosItem IMPACTO DA INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO AOS PACIENTES COM DOENÇA DE PARKINSON(Unicep, 2019-12-21) FREITAS, ELIARA CAROLINA DOS SANTOS DEA Doença de Parkinson (DP) é uma patologia crônico-degenerativa do sistema nervoso central caracterizado por alterações motoras e não motoras, eu contribuem para o comprometimento funcional. Objetivo: Verificar o impacto da interrupção temporária de dois meses do tratamento fisioterapêutico na sintomatologia dos pacientes com doença de Parkinson, através da análise de prontuários. Material e Métodos: Para a coleta dos dados foram considerados dois momentos da avaliação, visto que há uma interrupção do tratamento fisioterapêutico em virtude do calendário acadêmico da instituição. Com isso, as avaliações dos pacientes incluídos no estudo ocorreram na pré-interrupção do tratamento (dezembro 2018 - 1a avaliação), imediatamente após o retorno ao tratamento fisioterapêutico devido às férias de janeiro, pós-interrupção (fevereiro 2019 - 2a avaliação). A avaliação dos sinais e sintomas da doença, independência funcional e mobilidade foi realizada através dos seguintes instrumentos escala unificada para doença de Parkinson (UPDRS), Escala de Medida da Independência Funcional (MIF) e Teste Timed Up and Go (TUG), respectivamente. O programa de intervenção incluiu alongamentos globais, exercícios aeróbicos, exercícios de fortalecimentos, treino de marcha na esteira e no circuito com associação da dupla tarefa. Resultados: Os resultados mostraram diferenças significativas ao comparar os dois momentos da avaliação, com relação às funções motoras e não motoras houve uma progressão dos sinais e sintomas da doença; diminuição da independência funcional para realizar as atividades de vida diária; diminuição da mobilidade funcional e do equilíbrio estático e dinâmico. Conclusão: a interrupção temporária do tratamento fisioterapêutico promove uma progressão dos sinais e sintomas da doença, diminuição da independência funcional, e consequentemente da qualidade de vida em pacientes com doença de Parkinson.Item IMPACTO DA INTERRUPÇÃO TEMPORÁRIA DO TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO AOS PACIENTES COM DPOC AO LONGO DE DEZ MESES DE ACOMPANHAMENTO(Unicep, 2019-12-21) ZANELLA, ANA ELISA DA SILVAA Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) é uma doença progressiva, caracterizada por sintomas respiratórios como dispneia, tosse e expectoração, além da presença de manifestações sistêmicas, acarretando em prejuízos na tolerância aos esforços físicos, piora da dispneia, redução da qualidade de vida e aumento da mortalidade. Com isso, o tratamento fisioterapêutico tem papel importante no acompanhamento de pacientes com DPOC, pois visa reduzir toda a sintomatologia mencionada e aumentar a funcionalidade, além de observar redução da frequência de exacerbações e de internações. Visto isso, por se tratar de uma doença crônica e pelos benefícios citados deve-se considerar a importância do acompanhamento fisioterapêutico desses pacientes. Objetivo: Avaliar o impacto que a interrupção temporária do tratamento fisioterapêutico pode acarretar aos pacientes com DPOC quanto a sintomatologia da doença, limitação das atividades de vida diária (AVD), funcionalidade e tolerância aos esforços físicos em um período de 10 meses. Material e Métodos: Foram convidados a participar do estudo 10 pacientes com diagnóstico clínico de DPOC, os quais realizam tratamento fisioterapêutico na Clínica Escola de Fisioterapia. Para a realização do estudo foram considerados quatro momentos de avaliação, visto que há uma interrupção do tratamento fisioterapêutico em virtude do calendário acadêmico da Instituição, ocorrendo consequentemente uma pausa no atendimento dos pacientes acompanhados na Clínica Escola. A avaliação dos pacientes envolveu a avaliação antropométrica, o preenchimento do COPD Assessment Test (CAT), da escala London Chest Activity of Daily Living (LCADL) e do World Health Organization Disabilty Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0) , bem como a avaliação da distancia percorrida no teste de caminhada de seis minutos (DPTC6), os quais foram registrados no retorno ao tratamento fisioterapêutico (agosto 2018), na pré-interrupção do tratamento fisioterapêutico (dezembro 2018), imediatamente após o retorno ao tratamento fisioterapêutico (março 2019) e novamente pré- interrupção do tratamento (junho 2019). Os dados foram apresentados em mediana (mínimo- máximo) por meio de tabelas, possibilitando a comparação dos quatro momentos de avaliação. Resultados: Foram recrutados oito pacientes, porém quatro finalizaram o estudo. No questionário CAT e no WHODAS 2.0 ao comparar o score total das quatro avaliações realizadas verifica-se uma variação entre os quatro momentos, porém com menores valores nas situações em que os indivíduos estavam em acompanhamento fisioterapêutico, ou seja, pré interrupção do atendimento. Para o CAT essa variação apresentou-se clinicamente relevante, visto uma diferença de 4 a 6,5 pontos de redução com o tratamento fisioterapêutico e um aumento de 8,5 pontos com a pausa do atendimento. Com relação aos valores do questionário LCADL pode-se observar diminuição gradativa do valor do score total da primeira (49 ponto) para a ultima avaliação (27,5 pontos), indicando uma possível melhora nas restrição encontrada ao executar atividades no dia a dia. Em relação a DPTC6 nas quatro avaliações, observa-se um declínio de aproximadamente 149m na terceira avaliação, ou seja, após o período de interrupção do tratamento fisioterapêutico. Considerações Finais: É possível verificar que em pacientes com acompanhamento fisioterapêutico e bem orientados, a interrupção temporária no tratamento fisioterapêutico acarreta prejuízos quanto a sintomatologia da DPOC, a limitação na execução das atividades cotidianas e de sua funcionalidade, bem como reduz a tolerância aos esforços físicos. No entanto, provavelmente esses pacientes teriam um prejuízo ainda maior se não realizassem acompanhamento fisioterapêuticoItem ANÁLISE ERGONOMICA DO POSTO DE TRABALHO DE UMA MANICURE(Unicep, 2019-12-21) DE SANTI, GABRIELA RAGONESIA ergonomia identifica os fatores que irão influenciar no desempenho das produções durante o trabalho com objetivo de melhorar a qualidade da produção e redução das lesões do trabalho. Essas lesões derivam dos esforços, repetições e posturas inadequadas durante determinada atividade e que gera danos a vários sistemas, levando a diversas patologias. O objetivo deste estudo foi avaliar uma profissional de manicure visando identificar posturas inadequadas, suas dores e desconfortos e propor medidas terapêuticas para minimizar suas queixas álgicas. Foi avaliada uma funcionária numa jornada de 40 horas semanais. As ferramentas ergonômicas utilizadas foram: Diagrama de Corlett e o Índice da Capacidade do Trabalho. As análises posturais durante a atividade foram feitas através de observação direta com ajuda de fotografia. Os resultados do Diagrama corporal de Corlett apontaram que a profissional possui maior desconforto em coluna, antebraços e mão. No Índice da Capacidade do Trabalho foi constatado que a profissional considera que sua profissão tem exigências físicas e mentais, onde sua capacidade de trabalho atual, de 0 a 10, foi classificado como 8. Assim concluiu-se que a análise ergonômica do trabalho é necessária e essencial para identificar os riscos biomecânicos que podem levar a disfunções e/ou desconfortos osteomusculares e, por meio de observação, foi constatada postura inadequada no posto de trabalho sendo indicada a troca da cadeira para melhoria da posição da trabalhadora, a realização da ginástica laboral a fim de auxiliar nas funções motoras e a adoção de posturas que minimizasse os desconfortos e doresItem O EFEITO DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL NA DOR, MOBILIDADE ARTICULAR E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTE COM ARTRODESE LOMBAR: ESTUDO DE CASO(Unicep, 2019-12-21) MORAES, DANIEL DE SOUZAOs recursos fisioterapêuticos têm mostrado resultados significativos no tratamento de artrodese lombar, dentre eles destaca-se, a técnica de liberação miofascial. Esta técnica vem sendo muito utilizado em clínicas de fisioterapia, estética, clubes esportivos e até hospitais, tornando-se promessa de um tratamento de baixo custo e muito eficaz. Entretanto, seus benefícios ainda são pesquisados e discutidos, inclusive os riscos de sua utilização. O objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos da liberação miofascial no ganho de mobilidade de paciente com artrodese lombar. O estudo foi realizado avaliando a mobilidade de tronco nos parâmetros de flexão, extensão, rotação e inclinação esquerda e direita de tronco, e flexão de quadril. Durante a execução das manobras, foi avaliada a dor através da escala analógica de dor – EVA (escala visual analógica), e qualidade de vida pelo questionário Short-form 36. Foram realizadas 15 sessões com 1hora duração cada. Os resultados apresentaram ganho em todos os parâmetros de mobilidade lombar, com destaque para flexão e rotação de tronco, e flexão de quadril. A sensação da dor foi diminuída em todos os movimentos, com destaques também os mesmo parâmetros. A qualidade de vida foi alterada positivamente, tendo os domínios aumento da capacidade funcional, a diminuição das limitações físicas, e a diminuição da dor os resultados mais expressivos. Conclui-se, a partir da analise dos resultados encontrados, que a liberação miofascial proporciona ganho na mobilidade lombar, diminuição do fator incapacitante dor e melhora na qualidade de vida